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Governo sob Pressão: Brasileiros Repatriados Pedem Ajuda para Palestinos em Gaza

Governo sob Pressão: Brasileiros Repatriados Pedem Ajuda para Palestinos em Gaza


Repatriados relatam sofrimento de familiares e amigos que permanecem na Faixa de Gaza e cobram do Itamaraty uma nova rodada de resgates.

Centro de SP,26.05.25.

Brasília (DF) – O governo brasileiro enfrenta uma crescente pressão por parte dos palestinos que já foram repatriados da Faixa de Gaza. Em cartas, vídeos e manifestações públicas, esses refugiados pedem que o Itamaraty amplie os esforços diplomáticos e operacionais para trazer mais pessoas que ainda vivem em condições críticas no território devastado.

Desde o início do conflito mais recente na região, o Brasil já organizou operações para resgatar cidadãos brasileiros e seus familiares diretos. No entanto, muitos dos que conseguiram escapar relatam que deixaram para trás irmãos, pais, amigos e vizinhos — pessoas que também estão em risco, mas que não se encaixam nos critérios atuais de repatriação.

"Minha mãe veio, mas meu pai ficou. Ele não tem cidadania brasileira, e isso o torna invisível para as autoridades. Mas ele é humano, está doente e cercado por bombardeios", diz Ahmed, que chegou ao Brasil em novembro do ano passado.

O Itamaraty confirmou que segue monitorando a situação em Gaza e que está em contato com autoridades egípcias, israelenses e representantes da ONU. Mas os desafios logísticos e diplomáticos tornam qualquer nova operação uma missão complexa.

Organizações de direitos humanos também se mobilizam. Entidades brasileiras e internacionais vêm fazendo campanhas para ampliar o critério de acolhimento e cobrar ações humanitárias mais amplas. Parlamentares da Frente de Apoio aos Refugiados também prometeram pressionar o governo federal por uma nova rodada de evacuação.

“Não se trata apenas de política externa, mas de humanidade. O Brasil pode e deve exercer um papel solidário”, afirmou a deputada federal Samira Kassem (PSOL-SP).

Enquanto isso, a dor da espera se espalha entre os que já chegaram. Em grupos de mensagens, redes sociais e eventos comunitários, os apelos se multiplicam. O sentimento é de gratidão pela acolhida, mas também de desespero diante do que consideram um resgate incompleto.

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