A Grande Muralha Solar da China é um Grande Negócio
Projetos como a “Grande Muralha Solar” e a maior usina do mundo no Tibete mostram a ambição de Pequim em liderar a transição energética global
Centro Histórico da Cidade de São Paulo, Sexta-feira, 26 de Setembro de 2025
Por Redação Jornal25News – Independente

A China está investindo em larga escala na instalação de parques solares em regiões desérticas, em um esforço estratégico para fortalecer sua economia com energia limpa, reduzir a dependência do carvão e cumprir suas metas climáticas. Entre os destaques, está a chamada “Grande Muralha Solar”, no deserto de Kubuqi, na Mongólia Interior, e a futura maior usina solar do mundo, prevista para ser concluída ainda em 2025, no Tibete.
☀️ Principais iniciativas
- “Grande Muralha Solar”: projeto emblemático no deserto de Kubuqi, que deve alcançar até 100 GW de energia até 2030, o suficiente para abastecer cidades do porte de Pequim.
- Maior usina solar do mundo: em construção no Tibete, terá 610 km² de extensão, área equivalente à cidade de Chicago. O país também investe em complexos no deserto de Gobi, incluindo a maior usina solar térmica nacional.
- Aceleração da produção: só no primeiro semestre de 2025, a China instalou 212 GW de capacidade solar, superando a capacidade total dos Estados Unidos.
- Liderança global: maior fabricante de painéis solares e turbinas eólicas do planeta, a China investiu US$ 625 bilhões em energia limpa em 2024, cerca de um terço do total mundial.
🌱 Impactos ambientais e ecológicos
As instalações solares não apenas produzem energia, mas também trazem efeitos positivos ao ambiente:
- Combate à desertificação: os painéis fornecem sombra e reduzem a força dos ventos, estabilizando o solo e permitindo o crescimento de vegetação sob sua cobertura.
- Recuperação ecológica: estudos apontam que projetos de grande escala têm favorecido a biodiversidade local, com sinais de regeneração da fauna e flora.
- Alterações permanentes: a conversão de extensas áreas em usinas solares modifica o ecossistema, mas a maioria dos impactos observados até agora é considerada benéfica.
📊 Objetivos estratégicos
A expansão solar atende a metas múltiplas do governo chinês:
- Sustentabilidade energética: reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados.
- Metas climáticas: cortar entre 7% e 10% das emissões de carbono até 2035.
- Segurança energética: ampliar a autonomia frente às instabilidades externas.
- Crescimento econômico: o setor movimenta empregos, inovação e consolida a China como líder mundial em energias renováveis.
Com investimentos trilionários e prazos ambiciosos, a China avança para transformar seus desertos em símbolos da nova corrida energética global, ao mesmo tempo em que redefine o papel das renováveis no século 21.
📢 APOIO INSTITUCIONAL
Ibrachina – Instituto Sociocultural Brasil-China;
APECC – Associação Paulista de Empreendedores;
Shopping Circuito das Compras – O Maior Shopping Popular do Brasil;
Calabria – Oportunidades de Negócios Imobiliários;
Advocacia Marcovicchio – Direito Civil, Comercial, Empresarial, Fiscal, Público, Tributário, Criminal e Internacional.
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