Prepare-se, porque a ciência brasileira está na vanguarda da luta contra a poluição plástica! Pesquisadores da USP em Ribeirão Preto desenvolveram um método inovador que consegue eliminar impressionantes 92% dos resíduos de plástico presentes na água em apenas duas horas! A inovação é crucial para combater o bisfenol A (BPA), um composto químico tóxico encontrado em materiais do cotidiano e que está associado ao câncer, diabetes e obesidade, e que já contamina rios urbanos como o Tietê!
A Fórmulação da Limpeza: Eletricidade e Enzimas de Fungos!
O bisfenol A (BPA) é um contaminante que não é totalmente removido pelos processos convencionais de tratamento de água, o que torna urgente o desenvolvimento de novas soluções. A equipe da USP encontrou a resposta na combinação de processos químicos avançados:
- Eletroquímica (Força da Eletricidade): O tratamento eletroquímico utiliza corrente elétrica para gerar radicais altamente reativos que iniciam a degradação química dos poluentes.
- Enzimático (Força da Biologia): O tratamento enzimático utiliza material biológico retirado de fungos (enzimas) para acelerar ainda mais o processo de degradação!
- Resultado Surpreendente: A combinação dos dois métodos removeu 92% do BPA em apenas duas horas! O tratamento eletroquímico isoladamente removeu apenas 10%, e o enzimático, cerca de 35%.
O pesquisador Alexandre Carneiro Cunha, do Departamento de Química da FFCLRP-USP, explica que o novo método gera resíduos com "subprodutos menos tóxicos e mais biodegradáveis", o que indica uma rota de degradação com menor impacto ambiental!
Do Laboratório ao Rio: A Luta Contra o BPA!
Os resultados do estudo, publicados na International Journal of Environmental Science and Technology, são comemorados pelos pesquisadores.
- Rios Contaminados: Rios urbanos brasileiros como o Tietê, em São Paulo, e o Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul, vêm apresentando concentrações de BPA potencialmente tóxicas para organismos aquáticos!
- Potencial Imenso: O sucesso do novo método não se limita ao BPA! O pesquisador Alexandre Carneiro Cunha afirma que ele tem potencial para tratar uma ampla gama de poluentes orgânicos, como corantes, pesticidas, fármacos e compostos fenólicos!
Apesar do sucesso no laboratório, o próximo desafio é confirmar o bom resultado em estações de tratamento de água reais. A USP busca agora investimentos para pesquisa aplicada e testes em plantas-piloto, para resolver questões de custo e manutenção dos materiais. O investimento vale a pena: é a ciência brasileira a serviço da vida e do futuro do nosso planeta!
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