Mistério em Interlagos: 120 dias sem solução para o assassinato do empresário
Polícia Civil identifica suspeito, mas crime segue sem respostas claras
Centro Histórico da Cidade de São Paulo, Domingo, 28 de Setembro de 2025
Por Constantino Ferdinando
O assassinato do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado morto no dia 3 de junho de 2025 em um buraco dentro do Autódromo de Interlagos, Zona Sul da capital, completa 120 dias sem solução definitiva. O caso, investigado pela Polícia Civil de São Paulo como homicídio doloso, segue cercado de mistério e questionamentos.
Linha do Tempo do Caso
- 3 de junho de 2025 – O corpo do empresário é encontrado dentro de uma vala no Autódromo de Interlagos, durante um evento esportivo. A cena chamou a atenção pela brutalidade: marcas de violência corporal indicavam execução.
- 5 de junho – A Polícia Civil abre inquérito, com apoio da DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
- junho e julho – Depoimentos de familiares e pessoas próximas apontam que Adalberto vivia um momento de pressão empresarial, com conflitos em negócios envolvendo imóveis e esportes a motor.
- agosto – A investigação identifica possíveis suspeitos, ligados a dívidas e desavenças comerciais. Imagens de câmeras de segurança do entorno foram analisadas.
- setembro – A Polícia Civil de São Paulo confirma a identificação de um suspeito principal, cujo nome não foi divulgado oficialmente. O inquérito, no entanto, ainda não apresenta denúncia formal.
Impacto e Clima de Mistério
A morte de Adalberto Amarilio Júnior causou forte repercussão no setor empresarial paulistano. Conhecido por sua atuação em eventos automobilísticos e empreendimentos no entorno de Interlagos, o empresário era figura frequente em negociações de alto valor.
Familiares cobram agilidade na apuração. Amigos e colegas relatam indignação com a demora na conclusão do caso. Enquanto isso, a sociedade questiona: como um crime tão grave, ocorrido em um dos locais mais vigiados da cidade, permanece sem solução?
Vozes da Investigação
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) informou que as investigações seguem sob sigilo. A Polícia Civil destaca que trabalha com diversas frentes de apuração, incluindo vínculos empresariais e pessoais da vítima.
“Não podemos descartar nenhuma linha de investigação. O caso é complexo e exige rigor técnico”, afirmou um delegado ligado à investigação.
120 Dias de Silêncio
Com o passar dos meses, cresce a sensação de impunidade. Enquanto a polícia mantém cautela, a família de Adalberto insiste em justiça. Para os moradores e frequentadores de Interlagos, o crime mancha a imagem de um dos símbolos esportivos mais importantes do Brasil.
A pergunta ecoa:
“Quem matou o empresário Adalberto Amarilio Júnior?”
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