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O CRIME QUE ABALOU SÃO PAULO- EXECUÇÃO DO DELEGADO RUY FERRAZ FONTES

 

 

🕵️‍♂️ O CRIME QUE ABALOU SÃO PAULO- EXECUÇÃO DO DELEGADO RUY FERRAZ FONTES

Três dias depois, a investigação já aponta nomes, mandados e vínculos diretos com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Mas os detalhes revelam muito mais do que uma retaliação: contratos municipais, disputas políticas e lacunas na proteção a ex-autoridades entram no tabuleiro.

A morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, 64 anos, transformou-se em um dos episódios mais complexos da segurança pública paulista nas últimas décadas. Executado na última segunda-feira (15) em Praia Grande, o crime foi meticulosamente planejado: perseguição, colisão, capotamento e fuzis disparados sem hesitação.

 


📅 Linha do Tempo Especial

  • 15/09 – Segunda-feira
    ➤ Emboscada em Praia Grande. Carro de Ruy colide com ônibus, capota e é alvejado por fuzis. Veículos da fuga incendiados.
  • 16/09 – Terça-feira
    ➤ Caso repercute em rede nacional. DHPP assume investigação. Primeira linha: execução ordenada pelo PCC.
  • 17/09 – Quarta-feira
    ➤ Familiares de dois suspeitos prestam depoimento e são liberados.
    ➤ Perícia em veículos e análise de câmeras avançam.
  • 18/09 – Quinta-feira
    Presa Dahesly Oliveira Pires, 25 anos – transportou fuzil em carro de aplicativo. Procurada desde 2023 por tráfico.
    ➤ Justiça decreta prisão de Luiz Antônio Rodrigues de Miranda – acusado de ordenar a busca da arma.
    Felipe Avelino da Silva (Mascherano) e Flávio Henrique Ferreira de Souza são identificados como foragidos.
    ➤ SSP confirma elo com o PCC.
    ➤ Coletiva: polícia expõe duas linhas de motivação – retaliação por investigações antigas e questões ligadas à Prefeitura de Praia Grande.

👥 Quem é quem no caso Ruy Ferraz Fontes

  • Ruy Ferraz Fontes 🕴
    Ex-delegado-geral, símbolo do combate ao PCC. Secretário de Administração de Praia Grande, responsável por autorizar contratos.
  • Dahesly Oliveira Pires (presa) 🚘
    25 anos, namorada de envolvido. Transportou o fuzil. Já respondia por tráfico, procurada desde 2023.
  • Luiz Antônio Rodrigues de Miranda (preso) 🧢
    Identificado como quem ordenou a Dahesly a missão de buscar a arma.
  • Felipe Avelino da Silva, o “Mascherano” (foragido) ⚖️
    Ligado ao PCC, exerce função de disciplina no ABC. Investigado como executor estratégico.
  • Flávio Henrique Ferreira de Souza (foragido) 🏃
    Alvo de oito mandados de busca.
  • Fernando Gonçalves dos Santos, o “Azul/Colorido” (investigado) 🔵
    Apontado como liderança regional do PCC na Baixada Santista.


🗺 Mapa da Emboscada em Praia Grande (para arte visual)

  • Ponto A: Carro de Ruy deixa o trabalho.
  • Ponto B: Criminosos encapuzados interceptam.
  • Ponto C: Tentativa de fuga, colisão com ônibus, capotamento.
  • Ponto D: Execução a tiros.
  • Ponto E: Carros da fuga abandonados/incendiados.
  • Ponto F: Local de coleta do fuzil por Dahesly, via aplicativo.

 

🔎 Análise exclusiva Jornal25News

  • Proteção negada: Como um ex-delegado ameaçado não tinha escolta? Falha do Estado ou negligência deliberada?
  • Logística sofisticada: Uso de mulher “mula” via aplicativo, pagamento com Pix em nome de criança – sinais de profissionalização e blindagem do PCC.
  • Mascherano como peça-chave: Função de disciplina no ABC indica poder de execução e comando. Sua captura pode abrir a linha direta com a facção.
  • Contratos sob suspeita: A verdadeira bomba pode não estar apenas na vingança do PCC, mas na relação entre facções, política local e economia pública.

 

Notas oficiais (o que foi dito à sociedade https://www.facebook.com/share/v/1EwnkgV4vQ/)

🧾 SSP-SP — Nota do Secretário da Segurança

“É questão de honra prender todos os envolvidos nesse crime contra o delegado. As investigações apontam que Luiz Antônio Rodrigues de Miranda determinou que a mulher, já presa pelo DHPP, buscasse o fuzil no litoral. Informações: 190 / 181 (Disque-Denúncia).”

🧾 Polícia Civil — Nota do Delegado-Geral

“O caso tem prioridade máxima. O DHPP coordena força-tarefa integrada (inteligência, perícia, rastreio de comunicações e imagens). A orientação é técnica, célere e sigilosa, mirando mandantes, operadores e a cadeia de posse do fuzil. Contamos com a colaboração da sociedade pelo 181.”


Linha do Tempo (minuto a minuto do que já apuramos)

  • 15/09 (seg) — Execução de Ruy Ferraz Fontes em Praia Grande.
  • 17/09 (qua)Testemunhas (mãe e irmão de um suspeito) ouvidas no DHPP (SP); afirmam desconhecer paradeiro; liberadas após depoimento.
  • 18/09 (qui)Prisão de Dahesly Oliveira Pires; Justiça decreta a prisão temporária de Luiz Antônio Rodrigues de Miranda; Felipe Avelino e Flávio Henrique seguem procurados.

A cena e a engrenagem do ataque

  • Modus operandi: arma longa + execução rápida + fuga em sequênciaplanejamento prévio, não crime de ocasião.
  • Evidências frias:
    • Câmeras públicas/privadas (vias, comércios, pedágios),
    • Antenas (posicionamento de aparelhos),
    • Perícia balística (perfil da arma e possíveis vínculos com outros casos),
    • Rotas/placas (ALPR/ANPR),
    • Quebras de sigilo de mensagens/chamadas.

Peça-chave: o fuzil e sua rota completa (origem → transporte → guarda → operação). É esse fio que liga pessoas-lugares-tempos.


As duas linhas investigativas que guiamos desde o início

1) PCC / Crime Organizado

  • Hipótese: retaliação/ajuste de contas diante do histórico de enfrentamento do delegado.
  • Indícios de método: arma longa, logística de armamento e fuga, possível divisão de papéis (motorista, atirador, batedor).
  • O que a apuração busca cravar:
    • Quem operou o fuzil (perícia de resíduos, imagens, trajetória),
    • Conexões com células locais (Baixada/Capital),
    • Telefonia comum entre suspeitos e pontos de apoio.

2) “Máfia” da Prefeitura local / Contratos

  • Hipótese: conflitos de interesse envolvendo contratos, licitações e serviços no município (limpeza urbana, manutenção, segurança privada, trânsito, eventos, terceirizações).
  • Pontos de atenção já mapeados para auditoria documental:
    • Contratos emergenciais/adiantamentos sem lastro técnico,
    • Empresas de fachada/mesma raiz em certames distintos,
    • Subcontratações cruzadas e aditivos acima do padrão,
    • Pagamentos concentrados em janelas atípicas,
    • Conflitos entre executores e fiscais do contrato.
  • O que falta cravar (prova robusta):
    • Trilha financeira entre eventuais beneficiários e operadores do crime,
    • Tráfego de ligações/mensagens entre investigados da execução e agentes públicos/terceirizados,
    • Sobreposição de rotas/placas de veículos usados no crime com empresas contratadas.

Importante: esta segunda linha é investigativa; não há condenação ou atribuição de culpa. São frentes em apuração — tudo em conformidade com a lei e com direito de resposta.


📌 Conclusão – Muito além de uma execução

A execução de Ruy Ferraz Fontes não é só mais um crime: é um choque entre Estado, facção e poder municipal.

  • Se for retaliação do PCC, a mensagem é: ninguém está imune, nem quem já saiu da polícia.
  • Se a motivação for política, o Brasil se depara com a face mais perigosa da infiltração do crime organizado: o domínio sobre contratos públicos e administrações municipais.

O Jornal25News seguirá desdobrando esse caso com exclusividade, mostrando não apenas o que todos veem, mas o que ninguém está investigando.

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