Prepare-se, porque o Moinho, a última favela remanescente no centro de São Paulo, está prestes a desaparecer! Alvo de disputas territoriais e habitacionais, a comunidade, que brotou em um terreno abandonado após a falência de uma fábrica nos anos 90, deve ser removida em breve. O destino incerto dos moradores, a criminalização do local e a luta pela moradia no coração de São Paulo são o tema de um drama que se desenrola em meio a uma grande operação policial.
Do Abandono da Fábrica à Luta por Moradia!

O terreno que hoje abriga a Favela do Moinho já foi um símbolo industrial. A comunidade brotou lá no início dos anos 90, após a falência da indústria Moinho Central.
- Conflitos e Incêndios: A trajetória da favela é marcada por décadas de conflitos, grandes incêndios (como o de 2011, que deixou 600 famílias desabrigadas), violência policial e a ausência de políticas públicas adequadas.
- Criminalização: O poder público aponta riscos de segurança e a presença do crime organizado. Moradores e especialistas, no entanto, denunciam políticas de "higienização social" e processos de gentrificação (a valorização de uma área que acaba expulsando a população de baixa renda) cujo objetivo é expulsar a população pobre para dar lugar a projetos imobiliários.
- Operação Policial: Na segunda-feira (8), a favela foi alvo de uma grande operação do Ministério Público. Dez pessoas foram presas, e o alvo principal foi a líder comunitária Alessandra Moja, acusada de participar de uma rede criminosa que incluía tráfico de drogas. A família de Alessandra, no entanto, nega a acusação e diz que as autoridades forjaram as provas!
Usucapião, CDHU e a Luta pelo Direito de Ficar!

Em 2008, após quase 20 anos de ocupação, a Justiça Federal reconheceu de forma provisória a posse do terreno aos moradores. A conquista, porém, não durou. Em 2024, o Judiciário revogou a decisão, deixando a comunidade sob risco iminente de despejo.
- Reestruturação do Bairro: A urbanista Isadora Guerreiro, do LabCidade da USP, analisa as ações como parte de uma estratégia maior de reestruturação do bairro, que deve ser alvo de uma grande mudança em razão da chegada da sede do governo estadual.
- CDHU e Minha Casa Minha Vida: O governo e o governo federal firmaram um acordo para subsidiar imóveis de até R$ 250 mil pelo programa Minha Casa Minha Vida. Mas na prática, o modelo exige que as famílias aceitem sair do centro.
- Medo de Perder a Vida: Renaci Marques, que mora no Moinho desde 1987, teme o impacto da mudança em seu trabalho de reciclagem. Ele diz que a comunidade não quer ir embora, e que eles só querem "condições dignas para continuar aqui, onde já construímos nossa vida".
A Favela do Moinho, que é um símbolo da luta por moradia, está em seus últimos dias, e o seu desaparecimento marca o fim de uma era no Centro de São Paulo.
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