A ciência acaba de dar um passo gigantesco na compreensão do TEA (Transtorno do Espectro Autista)! Um estudo publicado na prestigiada revista científica Nature Genetics identificou quatro subtipos de autismo, diferentes em sua biologia e nas manifestações comportamentais! A pesquisa, que analisou dados de mais de 5.300 crianças com autismo com o auxílio de Inteligência Artificial, é crucial para que médicos e famílias possam planejar cuidados mais personalizados e, no futuro, até desenvolver terapias genéticas!
Os 4 Subtipos de Autismo: Uma Nova Classificação!

Atualmente, o autismo é classificado em três níveis de suporte. Mas a pesquisa, feita por integrantes da Universidade de Princeton e da Fundação Simons (EUA), aprofundou a classificação ao associar as classes do TEA com diferentes padrões de variação genética.
Conheça os 4 subtipos de autismo identificados no estudo:
- Desafios Sociais e Comportamentais (37%): É o maior grupo! São pessoas com desafios sociais e comportamentos repetitivos, mas que geralmente atingem marcos de desenvolvimento (como falar e andar) em um ritmo semelhante ao de crianças sem autismo. Costumam ter outras condições, como TDAH ou ansiedade.
- TEA Misto com Atraso no Desenvolvimento (19%): Essas pessoas atingem marcos do desenvolvimento mais tarde, mas geralmente não apresentam sinais de ansiedade e depressão. Têm maior probabilidade de herdar dos pais variações genéticas raras.
- Desafios Moderados (34%): É o segundo maior grupo! Apresentam comportamentos relacionados ao autismo em menor intensidade e atingem marcos de desenvolvimento em um ritmo semelhante ao de crianças sem autismo.
- Amplamente Afetado (10%): É o grupo que enfrenta desafios mais extremos e abrangentes, como atrasos no desenvolvimento, dificuldades sociais e de comunicação, comportamentos repetitivos e condições psiquiátricas ao mesmo tempo. Aqui, a maior parte das mutações genéticas não é herdada de nenhum dos pais.
Por Que a Descoberta é Crucial para o Tratamento?

A descoberta desses quatro subtipos é um avanço na medicina de precisão (aquela que trata o indivíduo de forma única e personalizada).
- Intervenção Personalizada: "Quanto mais a gente conseguir definir as dificuldades, mais consegue individualizar o plano de intervenção, cada vez mais orientado para o que a pessoa precisa", diz a psicóloga Thalita Possmoser, diretora clínica da Genial Care.
- Alinhamento de Expectativas: Se um teste genético indicar uma alteração que leva à maior severidade do autismo, a equipe e a família podem entender o motivo e ajustar as expectativas e o plano de intervenção!
- Terapias Genéticas: A descoberta pode contribuir para o desenvolvimento de terapias genéticas, que fornecem genes saudáveis para compensar a alteração genética, como já acontece em pesquisas com a síndrome de Rett (uma forma severa de autismo).
O estudo também reforça que a influência genética no autismo é muito forte, em torno de 90%! A condição é herdada dos pais em 80% dos casos, o que facilita o rastreio das dificuldades na família.

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