O Banco Central (BC) está enfrentando um paradoxo no Brasil! Um novo relatório do Banco Inter revela que a taxa Selic, de 15% ao ano, no maior patamar em quase duas décadas, não está gerando o efeito esperado na atividade econômica! Segundo os pesquisadores André Valério e Gustavo Menezes, a economia segue aquecida, o desemprego está na mínima histórica, e a inflação continua acima da meta, o que aponta para uma perda de potência da política monetária!
Os Canais de Repasse Estão 'Entupidos'!

A política monetária (o uso da Selic para controlar a economia) tem três canais principais para impactar a vida real: câmbio, crédito e expectativas. E, segundo o Inter, esses canais estão "entupidos"!
- Câmbio (Real Desvalorizado): Um dos efeitos esperados de juros altos é a valorização da moeda. No entanto, mesmo com o juro real do Brasil mais alto do que o de países vizinhos (como Argentina e Colômbia), o real não tem valorização proporcional. O Inter aponta que o mercado está preocupado com os gastos do governo, e o "desentupimento desse canal está possivelmente condicionado a reformas fiscais críveis"!
- Crédito (Acesso Caro): Embora a alta da Selic torne os financiamentos mais caros, o que frearia o consumo, esse canal segue "entupido". A concentração bancária no país é alta e os spreads (a diferença entre o que o banco paga e o que cobra) são historicamente altos, o que impede um repasse mais fluido da taxa básica de juros para a economia real.
- Riqueza e Expectativas (Impacto Reduzido): A alta da Selic deveria reduzir o preço de títulos e ações, o que faria as famílias se sentirem "mais pobres" e frearem o consumo. Mas o Inter aponta que o impacto dos aumentos da Selic nos juros de longo prazo (que definem o preço dos ativos) vem caindo desde 2008, o que reduz o efeito na riqueza das famílias.
O Preço da Falta de Confiança: Juros Altos e Injustiça!

Os pesquisadores do Inter concluem que a perda de efetividade dos canais pode estar relacionada a uma falta de confiança na meta de inflação "arrojada" de 3% (que o BC persegue).
- Custo Extremamente Alto: "A taxa de juros resultante de uma meta inédita de 3% de inflação e um ajuste fiscal ainda pendente é um custo extremamente alto na política monetária”, escrevem os especialistas.
- Harmonia Necessária: O Inter defende que mais harmonia entre as políticas monetária e fiscal (entre o Banco Central e o Ministério da Fazenda) permitiria a convergência da inflação para a meta e a ancoragem das expectativas. Assim, a normalização da Selic seria mais rápida, e o crescimento da economia brasileira não seria tão impactado.
O relatório é um alerta para o BC: a estratégia atual de juros altos está custando caro para o país, e é preciso que o governo encontre uma solução que una a política monetária à responsabilidade fiscal!

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