Enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro está sendo julgado em 2025 pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) por acusação de trama golpista, o atual presidente Lula foi julgado e condenado em 2017 na 1ª instância (a Justiça comum) por acusações da Lava Jato. Mas, afinal, por que essa diferença nas instâncias de julgamento? A resposta está nas mudanças do foro privilegiado!
O Que É "Foro Privilegiado"?

O foro privilegiado, ou "foro por prerrogativa de cargo", é uma garantia da Constituição que determina que autoridades como o presidente da República, ministros e parlamentares sejam julgados pelo STF (a instância mais alta da Justiça) quando os crimes têm relação com o cargo que ocupam. O objetivo é proteger a função pública de perseguições políticas ou pressões em instâncias inferiores (como a 1ª instância).
O Caso Lula: A Lei Mudou no Caminho!
Na época da Operação Lava Jato, quando Lula foi julgado em 2017, a regra que valia era a seguinte: o foro privilegiado deixava de valer assim que a autoridade saía do cargo, mesmo que os supostos crimes tivessem ocorrido durante o mandato. Foi por isso que Lula, já fora da Presidência, foi processado na Justiça Federal de Curitiba (1ª instância).
Mas a regra mudou!
- Em 2018, o STF limitou o foro privilegiado para crimes cometidos durante o exercício do mandato e em razão do cargo. A intenção era reduzir o número de processos no Supremo.
- Em 2023, houve uma nova e importantíssima mudança: o STF passou a entender que, mesmo depois de deixar o cargo, ex-autoridades continuariam sendo julgadas pelo STF quando os crimes estivessem ligados diretamente à função exercida. A medida buscou evitar que políticos renunciassem apenas para tentar mudar de instância e atrasar os processos.
O Caso Bolsonaro: O Julgamento do Golpe no STF!
É justamente essa regra de 2023 que se aplica ao ex-presidente Jair Bolsonaro. As acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) dizem respeito a supostos crimes cometidos durante o exercício da Presidência e contra o próprio Estado Democrático de Direito. Por isso, o julgamento acontece diretamente no STF, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes e a análise da Primeira Turma da Corte.
A defesa de Bolsonaro, em alegações finais, diz que ele "sempre defendeu e reafirmou a democracia e o Estado de Direito". Mas a PGR acusa o ex-presidente de ser o "líder, principal articulador e maior beneficiário" de uma organização criminosa que tramou um golpe de Estado. O julgamento será o veredito final sobre as acusações, e a decisão do STF terá um impacto profundo no futuro político do país!
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